segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal (In)Feliz para as águias

A 12ª jornada da Liga Sagres ofereceu-nos um facto raro.

Os 3 grandes empataram, todos por 0-0, num fim-de-semana em que até o Leixões empatou, a 1 bola com o Estrela.

Mas o líder Benfica foi o último a entrar em campo.

Os encarnados subiram ao relvado com a garantia de serem campeões de Inverno 15 anos depois, e com a forte esperança de aumentar para 4 a vantagem para Porto e Leixões e para 5 a vantagem sobre o Sporting.

O balanço desta meia época de Benfica é complicado de fazer.

Se o Benfica está fora de duas das quatro competições que poderia ganhar, se o Benfica não tem fio de jogo, se o Benfica acumula lesões todas as semanas (sendo que muitas delas afectam jogadores que não foram baratos e que geravam enormes expectativas), é o mesmo Benfica que está na liderança do campeonato sem precisar de deslumbrar, e é o mesmo Benfica que pesa embora todos os problemas de lesões referidos, possui um plantel que faz que os suplentes não sejam claramente inferiores aos titulares.

O jogo de hoje no Estádio da Luz, serviu mais uma vez para demonstrar que os laterais do Benfica são fracos, lentos e longe da qualidade que evidencia o resto da equipa.

Esta noite evidenciou mais uma vez a tendência que o Benfica tem para, particularmente em casa, fazer primeiras partes que dão, efectivamente para adormecer os recém-nascidos que (embora desaconselhados a rumar ao estádio) tenham presenciado a partida de hoje.

O meio campo, e a falta de criatividade no mesmo, contribuíram para essa inofensividade da formação da Luz na 1ª parte, com Yebda e Katsouranis a não terem o entrosamento que se desejaria e com Di Maria a continuar a padecer de falta de neurónios que o ajudem a perceber o jogo e não apenas a fazer parte dele.

Na segunda parte, as coisas melhoraram, a entrada de Nuno Gomes trouxe uma alteração táctica que ajudou o Benfica, e que me parece (falo do 4x4x2 losango) ser a solução táctica que perante a falta de extremo direito e a abundância de pontas-de-lança de qualidade, me parece a mais acertada.

Deixo ainda a minha estranheza ao facto de Nuno Gomes voltar (mesmo com Aimar lesionado pela milionésima vez) a não ser titular. Acho impressionante como o jogador mais valioso do clube da Luz (tendo em conta o somatório golos+assistências) e figura máxima e representativa da Mística que este clube diz ter, continua a não ser primeira opção.

Nota final para o triste (e este não tão raro) facto que nesta jornada da liga Sagres, marcaram-se 10 golos. Mau demais para ser verdade!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Dá para reflectir

No ranking apresentado pelo site Core Tennis, a jovem Patrícia Martins aparece como nº3 do Mundo do escalão de sub 14.
Um dado no mínimo prestigiante para o ténis nacional que embora todas as dificuldades estruturantes que possui, tem tido o privilégio de ter jovens como a Patrícia a voar alto pelo ténis juvenil mundial.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Rafa e os outros

A época tenística de 2008 era bastante aguardada.
Esperava-se que alguém se evidenciasse na perseguição ao até então indiscutível líder do circuito mundial e melhor jogador de todos os tempos, Roger Federer.
A verdade, é que a maioria dos críticos apontava para Novak Djokovic como o mais provável sucessor de Federer na poltrona do ranking mundial.
E os apologistas dessa ideia, começaram a sorrir quando nas meias-finais do Open da Austrália, um senhor chamado Djokovic derrotou em três sets o tricampeão Federer, saindo o suíço sem honra da Rod Laver Arena.
O sérvio viria mesmo a vencer o torneio batendo na final o inesperado Tsonga, que havia alcançado a final após bater jogadores como Murray, Gasquet e Nadal.
A época avançou pelos hard courts de Março/Abril, com Djokovic a continuar a sua caminhada bem positiva, vencendo o primeiro Masters Series da época em Indian Wells, caindo depois cedo em Miami onde a vitória sorriu a Davydenko.
Federer e Nadal, continuavam estranhamente sem nada ganhar na nova época e Djokovic estava cada vez mais perto do nº2 de Nadal.
Mas a partir de Abril a época mudou por completo, vindo a ser um jogador a domina-la por completo até ao USOpen.
Federer conquistou o seu primeiro título no Estoril Open, em Portugal, visando chegar na melhor forma possível a Roland Garros, grande objectivo da época para o suíço pelo facto de ser o único título do Grand Slam que lhe falta.
O que é certo, é que Federer não conseguiu ganhar qualquer dos Masters Series seguintes, tendo Nadal vencido Monte Carlo e Hamburgo (batendo na final Federer, sempre de modo muitíssimo equilibrado) e ainda Barcelona. Ao espanhol, só escapou o Masters Series de Roma, no qual foi derrotado por Ferrero, num jogo onde afirmou só não ter desistido por respeito. Esta derrota de Nadal foi a única entre Abril e Agosto. Incrível.
O espanhol ganhou pela 4ª vez seguida o Grand Slam parisiense, de modo verdadeiramente impressionante, tendo não só ganho todos os jogos em 3 sets, como aplicado verdadeiros correctivos em grandes nomes como Almagro, Verdasco e Federer, na final, tendo ganhou por inacreditáveis 6-3 6-0 6-1 (!!!!!).
A terra tinha ficado para trás e o que tinha acontecido, no fundo, tinha sido mais do mesmo, Rafa o melhor do mundo sobre o pó de tijolo, Federer o segundo melhor.
A relva aparecia e esperava-se que com maior ou menor dificuldade, Roger se viesse a impor.
O suíço venceu como normal em Halle, mas Nadal, anormalmente, venceu em Queens, na semana a seguir ao esforço de vencer Roland Garros.
E em Queens, Nadal bateu nomes como Karlovic, Nishikori e Djokovic na final, mostrando que vencer Wimbledon era este ano uma efectiva realidade.
No entanto, as primeiras rondas em Londres mostravam um Federer verdadeiramente imperial, ultrapassando com facilidade alguns suspeitos do costume, como Soderling ou Ancic.
Nadal passou por grandes dificuldades face a Gulbis mas nunca se sentiu ameaçado ao longo das rondas inaugurais. E o que é certo, é que excepto esse set cedido a Gulbis, Nadal não perdeu mais nenhum até à final. Murray ou Schuetler, foram alguns dos nomes aniquilados por Rafa rumo à final, ao passo que Federer marcava presença no último dia após bater um surpreendente Marat Safin que havia esmagado Djokovic na 2ª ronda da competição.
Descrever a final de Wimbledon em palavras é para mim, uma tarefa ingrata mediante a qualidade artística do espectáculo que se desenrolou no passado dia 6 de Julho. Nadal venceu por 6-4 6-4 6-7 6-7 9-7, num dos melhores jogos da história deste desporto.
Nadal, saia assim motivadíssimo para a época pré Jogos Olímpicos/USOpen tendo chegado, visto e vencido no Masters Series Canadiano, em Toronto.
Federer havia acusado a derrota de Wimbledon e perdido na ronda inaugural face ao promissor Simon, que viria a dar cartas daqui para a frente nesta época.
Em Cincinati deu-se o regresso de um Djokovic outrora desaparecido, com maus resultados tanto em Wimbledon como em Toronto. Djoko, bateu Nadal que não perdia desde Abril (estávamos a 2 de Agosto) mas acabou por perder face a Murray, que começava aqui, uma fase de ascensão de qualidade/ranking impressionante.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, trouxeram mais do mesmo. Nadal imperial, vencendo toda a gente para chegar ao ouro e Federer a tremer e a perder nos quartos-de-final face a James Blake. Ao suíço apenas valeu o ouro na variante de pares ao lado do compatriota Stanislav Wawrinka.
Avançámos rapidamente para o UsOpen.
Em Nova Iorque a história parecia ir ser a mesma. Federer estava a jogar mal, precisou de 5 sets para ultrapassar Andreev na 4ª ronda, ao passo que Nadal estava tranquilo e a jogar bem.
O que é certo é que ambos os jogadores apareceram nas suas respectivas meias-finais. Federer, venceu de modo fabuloso Novak Djokovic que até então acumulava boas exibições (batendo, entre outros Roddick) ao passo que Nadal perdeu com um não menos brilhante Andy Murray, a jogar um ténis fabuloso que lhe tinha permitido entre outras coisas, ultrapassar Juan Martin Del Potro, jogador que vinha de 4 títulos consecutivos.
Na final, Roger Federer dominou por completo, tendo vencido em magros 3 sets e conquistado o seu 13º título de Grand Slam, 5 em Nova Iorque.
A parte final da época foi uma surpresa geral.
Federer ainda ganhou em Basileia mas não conseguiu ganhar mais nada, tendo sido derrotado por Murray em Madrid e desistido de Paris. Na Masters Cup de Xangai, lesionado, o suíço viria a perder de novo com Murray (e com Simon) não passando da fase de grupos.
Nadal, ainda ajudou a Espanha a qualificar-se para a final da Davis, mas perdeu nas meias de Madrid, desistiu igualmente em Paris e não foi (devido a lesão) nem à Masters Cup nem à final da Davis, onde a Espanha, mesmo sem o Maiorquino, venceu.
Em suma, Nadal foi de longe a grande figura da época. É deste Agosto o novo nº1 mundial num reinado que vai ser bastante difícil de gerir devido aos pontos que tem a defender, à ascensão de algumas das jovens figuras do circuito mundial como Murray, Potro, Tsonga, Gasquet (entre outros) e ainda devido a qualidade clara de Federer (campeão USOPEN) e Djokovic (campeão AOPEN e Masters Cup).
Reflectindo, a valia de Nadal é indiscutível. Se Federer é aos 26 anos, o melhor jogador de todos os tempos possuindo já 13 Grand Slams, Nadal aos 22 anos já tem 5 títulos em duas superfícies tão distintas como a terra e relva. É caso para dizer, venha 2009!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Os grandes estão a voltar a ser grandes?

O futebol é tão de irónico como de fantástico.
E esta foi, efectivamente uma jornada de ironia no futebol português, mais precisamente para as hostes do novo líder, o Benfica.
Passaram mais de 3 anos e meio, e aqueles que se proclamam como gloriosos, são agora gloriosamente líderes, após baterem o Marítimo por 6-0, aplicando um verdadeiro cabaz dos antigos, inesperado até para os mais eufóricos fãs do clube mas a sul da segunda circular.

Ainda mais inesperado, tendo em conta que o Benfica vinha de uma derrota que o deixou (quase) fora da UEFA, e dum empate caseiro que lhe retirou a hipótese de liderança.

Ainda assim, e apesar dos triunfos esclarecedores de Porto e Sporting, os encarnamos aplicaram um resultado exagerado face a um Maritimo que sofreu mais golos ontem do que em toda a restante época, terminando o encontro destroçado, com os jogadores de rastos, não merecendo a goleada que lhes fora aplicada.

Mas o Benfica venceu, e aproveitando a derrota do ex-líder Leixões face ao Vitória de Guimarães naquele que talvez tenha sido até agora o melhor jogo de futebol de toda a temporada, garantiu a liderança por duas semanas, pois para a semana que vem, disputam-se os oitavos da taça onde curiosamente, Benfica e Leixões se defrontam no estádio do Mar.

Deixando de falar de Benfica, destaque-se a estabilização obrada pelo Sporting nesta fase da época, que pesa embora tenha perdido por 5-2 face ao Barcelona pelo meio, somou 3 vitórias seguidas na liga, a última das quais na sexta, na Amadora, após estar a perder por 1-0 aos 5 minutos, e de ter visto jogar durante quase toda a primeira parte.

O que é certo, é que os resultados têm aparecido e os pupilos de Bento encaram o título como uma realidade e não como uma miragem.
Destaque para o regresso de Vukcevik, que apesar de ter apenas jogado uma dúzia de minutos, marcou na primeira vez que tocou na bola, gerando uma onda de especulação fazendo com que os críticos defendam o regresso do montenegrino à titularidade já esta noite, quando os verdes defrontarem os suíços do Basel, num jogo a feijões/milhões.

Sobre o Porto, a análise é mais simples.
Os campeões estabilizaram, estão mais seguros e até já ganham largo sem jogarem nada do outro mundo.

Ainda assim, este está longe de ser o Porto que ganhou 7 jogos seguidos o ano passado, que em Dezembro era campeão anunciado.

É um Porto mais competitivo mais estável, mas ao alcance de leões e águias, facto que é efectivamente positivo no sentido em que a Liga Portuguesa se torna desta forma mais competitiva, com várias formações a poderem assumir a liderança mediante os momentos de forma por que vão passando.

Para já, comandam os da Luz, que têm mantido uma regularidade fabulosa, e são, já em Dezembro, a única formação europeia que ainda não perdeu nas respectivas ligas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Desastre em tons de vermelho

A época do Benfica está a ser a melhor dos últimos anos, talvez a melhor do milénio.
5 pontos de vantagem sobre o Sporting, 7 sobre o Porto (à condição) e só não é líder pois existe uma fabulosa e surpreendente formação chamada Leixões, que teima em não largar o topo da tabela da Liga Sagres.

Se tudo isto é verdade, também não é mentira que o que se passou hoje em Atenas foi um verdadeiro naufrágio, numa noite onde para além dos números expressivos da derrota, nada saiu bem à equipa mais a sul da segunda circular.
O onze titular figurava com as ausências anunciadas de Aimar e Luisão e com a baixa de última hora a ser Katsouranis, que por não estar a 100% ficou no banco de suplentes.

Os que jogaram deveriam efectivamente garantir uma exibição competitiva face a uma equipa do Olympiakos que ainda não tinha perdido em casa mas que está longe, bem longe, de ser um colosso europeu.
Mas de facto, o primeiro minuto do jogo veio anunciar o que acabou por acontecer.
O Benfica não só perdeu, deixando-o practicamente fora da UEFA, como se deixou humilhar, sofrendo 5 golos, grande parte deles em momentos críticos, cortanto qualquer capacidade de reacção à formação encarnada.

Fora os golos, a exibição do Benfica foi desastrosa, os jogadores actuaram desinspirados desde a defesa, ao meio campo, passando pelo ataque onde nem o virtuoso Suazo nem o consagrado Nuno Gomes chatearam a defesa grega que está longe de ser fora de série.

O que é certo, é que pesa embora Quique tenha mantido a sua postura humilde, pedindo desculpa aos adeptos, o Benfica sofreu a maior goleada desde os 7-0 de Vigo, num ano em que o Benfica é a única equipa da Europa a ainda não ter perdido nos principais campeonatos.

É contraditório, mas é uma efectiva realidade com a qual o Benfica tem de encarar e tentar melhorar.

Por falar em Vermelho, O Braga perdeu esta noite face ao Wolsburgo, equipa de Ricardo Costa (que marcou um autogolo) que tem estado a causar sensação na Alemanha.
Os bracarenses estão assim forçados a empatar na Holanda com o Herenveen para seguirem pelo 3º ano seguido para os 16 avos de final da UEFA.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

"Um ano sem chefe de fila" Análise do ano tenístico feminino

Seriam poucos, os que efectivamente acreditariam à entrada da época de 2008 que o decorrer e o desfecho da mesma fosse como acabou por ser.
Justine Henin foi líder incontestável da época de 2007, tendo ganho 11 títulos, 2 Grand Slams e o Masters.
Atrás de Justine, seguia uma segunda linha de tenistas com fome de títulos e nº1, como as irmãs Williams, Maria Sharapova, as sérvias Ivanovic e Jankovic e as russas Dementieva ou Kuznetsova.

Mas o início do ano trouxe no entanto a primeira grande sensação: Maria Sharapova.
Ninguém duvida do valor da russa, mas o que é certo é que também ninguém esperava que Sharapova vencesse o Australian Open tendo tido na final o seu jogo mais difícil (7-5 6-3 com Ivanovic), varrendo pelo caminho Elena Dementieva (6-2 6-0), Justine Henin (6-4 6-0) e Jelena Jankovic (6-1 6-3).
Maria, jogou como nunca se viu e continuou a sua onda de vitórias, vencendo Doha e permanecendo imaculada até às meias-finais do torneio de Indian Wells, no qual reapareceu Ivanovic, que depois da final do Open da Austrália contraiu uma lesão no tornozelo que afastou de Doha e a condicionou para o Open do Dubai.

Ana ganhou em Indian Wells sem contestação vindo posteriormente a perder cedo em Miami com a veterana Davenport.
Em Miami, a tradição foi no entanto cumprida. Serena Williams venceu mais uma vez, esmagando pelo caminho Justine Henin nos quartos de final por 6-2 6-0, num resultado escandaloso que começava a levantar a ponta do véu em relação à desmotivação que assombrava Justine.

Tal como os primeiros 4 meses de temporada o início da época de terra batida trouxe novidades e uma líder não definida até Roland Garros.
Na época americana, Sharapova venceu Amelia Island mas foi derrotada na semana seguinte por Serena que viria a vencer em Charleston.

A viajem pelo pó de tijolo europeu pré-Paris, trouxe a mais triste das notícias do ano: A retirada de Justine Henin.
Apesar de todos os maus resultados de início de época Justine possuía ainda o dobro dos pontos da 2ª classificada e era clara e única favorita ao título de Roland Garros.
A derrota com Safina (que viria a ser uma das jogadoras da época) na 3ª ronda de Berlim foi o último jogo da carreira de uma das melhores jogadoras de sempre.
Oito títulos do Grand Slam, dois Masters, uma medalha de ouro olímpica fazem de Justine uma jogadora para mais tarde recordar.

Em Berlim, foi mesmo Safina a ganhar e em Roma, Jankovic (até aqui quase desaparecida) revalidou o título, partindo para Roland Garros na 1ª linha de favoritas.




Perante isto, partíamos para Roland Garros sem favorita definida, com as duas sérvias em boa forma, com Sharapova a ser uma jogadora a ter sempre em conta e com Safina motivadíssima depois do título em Berlim.
Mas em Paris, a princesa de Belgrado Ana Ivanovic foi clara vencedora, perdendo apenas um set em toda a competição, na fantástica meia final com Jankovic, batendo na final da prova a fabulosa Safina que vinha de 12 vitórias consecutivas constando no seu leque jogadoras como Henin, Serena, Dementieva (2 vezes) Kuznetsova e Sharapova.

Ana, assumiu a liderança do ranking até Setembro mas a sua liderança foi um marasmo.
Com uma lesão à mistura, os maus resultados sucederam-se e a sérvia viria a ser ligeiramente esquecida durante o Verão, que começou com uma vitória de

Venus Williams em Wimbledon, em mais uma edição do torneio londrino completamente dominada pelas manas mais mediáticas do ténis mundial, sem que lhes tenha sido oferecida oposição por quem quer que seja.

A época de preparação seria já de forma anunciada, diferente das outras, uma vez que o ano olímpico obrigou a um ajuste nos torneios de Verão assim como a uma viagem sempre dura, para a maioria dos jogadores de top50.

O torneio Olímpico feminino foi marcado pelas ausências de Ivanovic e Sharapova, ambas lesionadas, com a lesão de Maria a ser condicionante até ao final do ano.
A medalhada de ouro foi a sempre discreta Elena Dementieva, que desta feita deixou de ser uma das eternas out-siders passando a ser “a” Campeã Olímpica, tendo ultrapassado pelo caminho Serena Williams e batido na final a melhor jogadora do Verão e vencedor de Los Angeles e Montreal, Dinara Safina.

O UsOpen, foi na minha opinião, o torneio onde as favoritas estiveram mais regulares.
Seis jogadoras poderiam terminar como nº1 o torneio nova iorquino, e apenas duas caíram cedo: Ana Ivanovic, que saiu conformada por ter viajado milhares de quilómetros nos dias anteriores à competição procurando estar presente em Nova Iorque sem estar afectada pela lesão no polegar; e Svetlana Kuznetsova que perdeu cedo confirmando uma segunda metade de época terrível que a afundou na 8ª posição do ranking.

Em Nova Iorque, o apelido Williams brilhou mais uma vez, desta vez pelo mérito da irmã mais nova, Serena, que bateu numa final fabulosa a sérvia Jankovic num jogo que definiu igualmente a 1ª posição do ranking mundial.

Serena substituiu Ana no topo mas não por muito tempo, pois após uma mini época asiática marcada pelas vitórias de Safina em Tóquio e Jankovic em Pequim as jogadoras viajaram para a Europa, com Serena a ser derrotada no único encontro que jogou como nº1, oferecendo o nº1 a Jankovic, que com vitórias em Estugarda e Moscovo viria a capitaliza-lo até ao final da época.



As últimas semanas antes do Masters de Doha trouxeram as qualificações à ultima da hora de Venus e Zvonareva (futuras finalistas) e o ressurgimento (em boa hora) da sérvia Ivanovic que ao vencer Linz (jogando bastante bem) lançou grandes indicações para o último torneio da época.

No entanto, em Doha, as jogadoras contrariaram a regra:
Ivanovic sofreu de virose e Serena de dores abdominais tendo ambas desistido antes de terminar a fase de round robin.
Venus e Zvonareva (duas jogadoras menos cotadas) dominaram os seus grupos e venceram as suas meias finais disputando uma final fabulosa ganha pela americana.

Em suma, e perante uma temporada de altas indefinições no circuito mundial devo dizer que num ano em que as 5 campeãs dos grandes torneios (Grand Slams + JO) foram 5 jogadoras diferentes, este Masters veio atribuir o estatuto de jogadora do Ano à vencedora.
Por mais que Jelena Jankovic seja a nº1 no final da temporada, não podemos fugir ao facto de Jelena nunca conquistou qualquer grande evento, e que Venus, somou esta temporada o seu 5º título de Wimbledon, para não falar no facto da Norte-Americana ter jogado menos de metade dos torneios da nº1 sérvia.

Perante isto, aguarda-se uma época de 2009 muitíssimo aliciante, com Maria Sharapova de regresso a 100% e com os esperados ressurgimentos e ascensões de jogadoras como Anna Chakvetadze, Daniela Hantuchova e Caroline Woznicki.

2009 já chama por nós!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Volta Maria!

É difícil que haja muita gente no planeta a não ter ouvido falar de Maria Sharapova (pelas mais diversas razões).
A sereia da Sibéria é conhecida em todas as partes do globo, e o seu nome soa nos ouvidos das pessoas, mesmo que muitas não saibam exactamente quem ela é.

Entre a comunidade tenística, Maria é efectivamente uma personalidade marcante, não só na actualidade tenística como,efectivamente, na história do ténis.
Não creio no entanto, que seja pela qualidade tenística, pela exuberância técnica, pelo porte atlético, nem mesmo pela beleza (que não é pouca), mas sim pela atitude.
Maria Sharapova tem, o que 99% das jogadoras de ténis profissional não têm, Carácter.
Esse carácter, atitude e personalidade de que falo, não é só evidenciado dentro do court, mas fora, na forma como gere, de modo particular, a sua carreira.
Pouco dada a amizades com tenistas e odiada por muitos, a russa mantém a sua postura vincada, que no fundo descreve o seu jogo, que por vezes desajeitado ou sem plano B, conta sempre com uma capacidade mental única que acompanha desde a juventude, pois ao 9 anos "teve" a ousadia de deixar uma vida e mãe para trás, para partir com o pai para a Florida, seguindo o seu sonho (e talento).
Bem acompanhada pelo mítico Nick Bollitieri, a russa chegou ao título no maior torneio do mundo aos 17 anos, e conta actualmente com 3 grandslams em três palcos diferentes, faltando-lhe apenas Roland Garros, que se disputa no piso que mais evidencia as debilidades da Russa.



Actualmente, e quando nos queixamos de uma falta de liderança no circuito feminino, Maria Sharapova é lembrada e relembrada como alguém que muita falta faz ao circuito.
E faz!
Não creio no entanto que seja assim tão evidente que a russa venha a ser dominadora do circuito, até porque se aproxima um regressar à competição bem duro para Maria, com a recuperação de uma lesão e ainda largos 2000 pontos a defender nos primeiros 3 meses da temporada.

Afirmo no entanto, que o nome Maria Sharapova faz falta ao ténis feminino mundial e digo mesmo que a sua ausência tem sido verdadeiramente penosa, para organizadores de torneios como os Jogos Olímpicos, UsOpen e Masters, três torneios (como em todos) em que Maria seria uma das atracções a nível de Media e imagem.



Sharapova é daquelas jogadoras que com aquilo que já fez, poderia sentar-se no sofá e ver os fãs a chorar pelo seu regresso.
Poderia deixar de jogar bem ou sair do top30 que continuaria a ser atracção para encher todos os courts centrais do mundo.

É por isto, que Maria faz falta, mesmo que se saiba que na sua geração (20-22 anos) conta com uma Ana Ivanovic que rivaliza com Maria a nível de jogo, títulos e imagem, sem que no entanto a Sérvia tenha a projecção mediática da russa.





Em termos de jogo, não tenho grandes dúvidas que Ana é tão boa ou melhor que Maria, se bem que no fundo isto é uma opinião muito (muito muito muito) pessoal.
Todo este parênteses para referir que aguardo ansiosamente uma rivalidade entre Ana e Maria, hà muito prometida, mas que tem tardado em aparecer (com mais regularidade) sem que nunca tenhamos tido um grande encontro entre as duas.
Muitos virão decerto.

Maria Sharapova, um ícone, uma diva, uma senhora ou uma menina, vai regressar, já em Janeiro!

A festa da Taça

A Taça de Portugal, tem a particularidade única de trazer surpresas, momentos raros de futebol e elevar ao estrelato equipas que passam o ano de forma anónima, a trabalhar em ligas inferiores, muitas vezes de forma amadora, sem condições nem apoios, que justifiquem tal empenho.
Esta quarta eliminatória da Taça, não trouxe nenhum desses momentos, mesmo que se ressalve a presença do Cinfães (3ª divisão) Olivais e Moscavide (2ª divisão) e Valdevez (2ª divisão) que marcam presença entre os 16 melhores da competição.

Mas o destaque vai, logicamente, para os embates que envolveram os grandes, particularmente o Sporting - Porto, que terminou com vitória do Porto nas grandes penalidades.
Para mim, e com franqueza, este foi o melhor jogo da época em Portugal.
Uma primeira parte de excelente qualidade por parte do Sporting, com o Porto jogar apenas aquilo que os "Leões" deixaram, e com o golo a surgir de forma estranha, mas justa para a equipa de Alvalade.
Considero mesmo que o Porto, teve efectiva felicidade em sair para o intervalo apenas a perder por um golo, pois a desorientação era, a certa altura patente.
Mas o intervalo fez bem ao Porto e a segunda parte trouxe um Porto mais solto, com o Sporting a não conseguir manter o fortíssimo ritmo da segunda parte.
A tarefa para o Porto estava ainda assim muito difícil, até que um certo de Hulk, decidiu pegar na bola, correr meia centena de metros, e atirar uma bomba de pé esquerdo, sem hipóteses para Rui Patrício.
Apartir daqui até à expulsão de Caneira, o jogo foi bom, aguerrido, com o Porto a ajudar e a procurar passar para a frente de um Sporting que continuava forte.
A expulsão de Caneira veio piorar o jogo, fazendo do árbitro o actor principal, com Pedro Emanuel a seguir o caminho do defensor leonino, ainda nos 90 minutos.
O prolongamento trouxe um jogo aberto, oportunidades de parte a parte e mais casos, entre eles a expulsão de Hulk, após segundo amarelo numa simulação de grande penalidade.
Os penaltis, como sempre, foram obra da sorte, com Helton a dar uma mãozinha (literalmente) e a ajudar a qualificação do Porto, após um 7º penalti leonino em que Abel fez um passe para o brasileiro.
No final, ambos os treinadores frisaram que a arbitragem foi má, tendo Paulo Bento utilizado palavras como "nojo" e "incompetência", que deverão desembocar numa suspensão para o treinador leonino.
Apesar de não ser especialista em arbitragem, considero que ela foi má, para nenhuma em especial, mas para o futebol em si.

Hoje, na Luz, jogo sem história, com o Benfica a jogar em ritmo de treino, num jogo ideal depois do desaire europeu.
O Aves não brilhou nem quis brilhar, (des)ajudado pelo facto de ter entrado a perder.
Destaque-se a mudança táctica de Quique, colocando Aimar no meio-campo, e dois pontas de lança na frente, a fraca(íssima) exibição de Cardozo com pouca atitude e eficácia e ainda o regresso esperado de David Luíz, voltando com vontade e atitude.

Entre os outros jogos que tive oportunidade de ver da taça, destaco um Boavista infeliz a jogar muito bom futebol e uma Naval igualmente compacta que pode muito bem este ano fazer sensação o campeonato e taça.

Veremos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Todos a conhecem!

Michelle Larcher de Brito, já é um nome que não passa ao lado entre a comunidade tenística.

O ano terminou para a lisboeta, mas este é um ano que forçosamente nunca irá esquecer.

Michelle passou rapidamente duma menina-prodígio a uma aspirante de top100, com objectivos definidos, carácter e vitórias em diferentes torneios em jogadoras de top.

É de facto complicado identificar o melhor momento do ano de Michelle, uma vez que desde Abril que a jovem de 15 anos tem vindo a coleccionar recordes, marcas fabulosas e vitórias sobre jogadoras de top100, 50 e por vezes mesmo top20.

Este foi igualmente o ano em que Michelle teve os seus primeiros encontros face a adversárias de top10, tendo estado muito perto de derrotar ambas.

Ora destaquemos os grandes feitos e a regularidade dos mesmos:






Abril:

-Michelle ultrapassa Ekateryna Makarova, top80 mundial, na 1ª ronda do super evento de Miami (maior evento a seguir aos GrandSlams) depois de estar a perder por 3-6 1-5, salvando 3 match points e acabando por vencer por 3-6 7-6 6-2.


- Na segunda ronda a jovem alfacinha alcançou aquela que é até agora a sua maior vitória de sempre face à então nº14 do mundo e actual nº10 Agniewska Radwanska (1ª suplente no actual Masters) depois de ter mais uma vez perdido o 1º set. Mais um incrível vitória de Michelle por 2-6 6-3 7-5, mostrando um estofo que impressionou o mundo e abriu os olhos para uma verdadeira estrela.


- Michelle viria depois a perder face à então top20 Shahar Peer por 6-0 6-2, terminando desta forma um incrível torneio, numa cidade que já é talismã para a nº1 nacional.


Julho:

-Após uma época de terra batida infeliz onde ficou de fora de Roland Garros depois das derrotas com Mamic e Dokic no Estoril e em Fez, a jogadora portuguesa perdeu igualmente na 1ª ronda da qualificação de Wimbledon, e depois de perder cedo em Boston apareceu no WTA de StandFord na fase de qualificação, onde mais uma vez, chocou tudo e todos ao esmagar Marta Domashowska por 6-0 6-1 em 50 minutos.


- No quadro principal, a portuguesa ultrapassou Gisela Dulko (top50) em dois sets, perdendo depois em sessão nocturna para Serena Williams num encontro em que Michelle liderou por 6-4 2-0 (40-0), acabando por ser derrotada em 3 sets de um fabuloso ténis.




-Depois da derrota prematura em Los Angeles, omês de Julho trouxe mais um torneio de sonho para Michelle. A jogadora portuguesa passou a fase de qualificação, ultrapassou Vania King e bateu em mais uma vitória fabulosa, a italiana Flavia Penneta, por 6-3 0-6 6-3, sobre uma jogadora que vinha da final do torneio de Los Angeles na semana anterior.


- O encontro que se seguiu foi com a sempre combativa Kuznetsova, na altura nº4 mundial, num encontro no qual Mi esteve muito perto de vencer.

Teve set point no 1º set, acabando por perde-lo, venceu o segundo e no terceiro acusou o desgaste, mas só perdeu por 5-7 6-2 4-6.


- Depois deste torneio, Michelle Larcher de Brito tornou se nº1 nacional e melhor portuguesa de sempre no ranking WTA, aos 15 anos de idade!



Outubro:


- Depois de uma qualificação do UsOpen que não trouxe nada de novo Michelle alcançou mais um feito histórico para o ténis nacional. Tornou-se a primeira jogadora nacional a alcançar os quartos de final dum evento WTA, em Tashkent no Uzbequistão, perdendo para Sorana Cirstea, uma promissora Romena de 18 anos que acabaria por conquistar o título. (Esta mesma Sorana Cirstea perdeu com Michelle na 3ª ronda do torneio de juniores de Roland Garros de 2007).



A época de Michelle acabou por terminar sem brilho no Canadá mas o balanço é fenomenal.

Ela é aos 15 anos, a 7ª melhor jogadora do ranking com 18 ou menos anos.

E tem, efectivamente uma margem de progressão brutal, particularmente a nível do serviço e do meio corte para a frente, uma vez que é uma jogadora bem ao estilo da Academia Bollitieri, com fortíssimas pancadas de fundo do corte, uma garra tremenda mas pouca variação de jogo, sendo que esse é outros dos aspectos que deve ser trabalhado e desenvolvido.

Depois desta época, só podemos esperar que a próxima conte ainda mais episódios dourados na sua ainda curta carreira, mas acreditamos que seja uma questão de tempo, para que a promessa passe a grande figura do ténis mundial.

Tudo isto num ano em que Portugal tem 3 tenistas nas 202 primeiras e dois homens entre os 170 melhores do Mundo.

sábado, 1 de novembro de 2008

Vem aí o Masters!

É já na terça feira que arrancam os chamados "Campeonatos Finais do WTA" que reúnem as oito melhores jogadoras do planeta.
Num ano marcado pela retirada de Justine Henin, o ténis feminino ficou sem uma líder definida, com 4 campeãs de Grand Slam diferentes e várias nºs1 do mundo, sendo que a actual, nunca ganhou qualquer título do Grand Slam.
De todas as figuras e destaque, Sharapova é ausência claro.
A russa, nº6 do mundo, teria lugar neste lote, apesar de só ter jogado metade da época, onde por exemplo, ganhou com clareza o evento de Doha, cidade onde se vão disputar estes Masters.
Falemos um pouco das presentes:


Jelena Jankovic: Nº1 WTA

Esta tem sido de facto, uma época marcante para Jelena.
A sérvia, como sempre, é a jogadora das oito que mais encontros jogou este ano, mais de 80, tendo atingido o topo da sua forma em Outubro, já nesta parte final de época.
Esta época é igualmente marcante para Jelena pois foi neste ano de 2008 que a sérvia foi pela 1ª vez nº1, primeiro durante uma semana em Agosto e depois já desde a primeira semana de Outubro, prolongando-se esse reinado até agora.
Jelena, atingiu também este ano a sua primeira final do Grand Slam, tendo sido derrotada por Serena num excelente encontro.
O desafio para Jelena nestes campeonatos é mostrar que não é nº1 por acaso e que pode ser capaz de bater as melhores, em vários dias consecutivos.

Dinara Safina: Nº2 WTA
Parece mentira, mas esta menina que sempre viveu na sombra do irmão está a fazer uma época de sonho.
A russa, de Abril até ao USOPEN, foi a todas as finais dos torneios de disputou excepto Wimbledon, entre essas finais, Roland Garros e Jogos Olímpicos (perdidas).
Safina tem no entanto perdido um pouco o gás neste final de época, pesa embora tenha ganho o Open de Tóquio, ainda há 1 mês e meio.
Desde aí foi derrotada permaturamente em Estugarda e copiosamente derrotada nas meias finais de Moscovo, resultados que ainda assim estão longe de apagar uma época de grandes sucessos para a irmã de Marat.

Serena Williams: Nº3 WTA
O valor de Serena é indiscutivel.
Ela é, independentemente do que venha a acontecer mais na sua carreira, uma das melhores tenistas da história.
E esta foi mais uma época de altos e baixos para Serena, sendo que foi a melhor desde que ela largou o nº1 do mundo, precisamente pelo facto de ter voltado a estar nesse que ela considera o "seu" posto, durante um mês.
Serena, foi de resto uma das unicas duas jogadoras a estar em duas finais de Grand Slam este ano, juntamente com Ana Ivanovic, sem que curiosamente nenhuma das finais tenha sido entre as duas.
No entanto, esta foi uma época que para Serena também contou com desilusões, destacando-se a 3ª ronda em Roland Garros e principalmente a derrota nos 1/4 de final dos Jogos Olimpicos.
Serena quer afirmar-se como a jogadora do ano e vence em Doha.

Ana Ivanovic: Nº4 WTA


Esta é uma época histórica para Ana e para o ténis sérvio.
Foi Ana a primeira sérvia a ganhar um Grand Slam, foi Ana a primeira sérvia a ser nº1 do Mundo.
Época de sonho até Junho, Final na Austrália onde só perdeu para uma demolidora Sharapova, vitória no super evento de Indian Wells, meias finais em Berlim e acima de tudo vitória em Roland Garros, tendo perdido apenas um set durante todo o torneio.
Apartir daí... nada!
3ª ronda em Wimbledon, 3ª ronda em Montreal, ausência traumática dos Jogos Olimpicos, lesão no polegar, pior derrota de sempre duma nº1 (face a nº188 do mundo na 2ª ronda do USOPEN), 2ª ronda em Toquio, 1/4 de Final em Pequim, 2ª ronda em Moscovo e finalmente...Ana estava de volta.
Em Zurique, a sérvia perdeu para uma Venus Williams a servir constantes petardos e a não dar hipotese a quem quer que seja.
Em Linz, conquistou o titulo tendo vencido duas top10 consecutivamente... e desta forma se percebeu que Ana, e para bem do ténis, está definitivamente de volta ao seu melhor e pronta a ganhar a quem lhe apareça.
Apesar de 4 meses de vazio, caso Ana ganhe o Masters esta será um época fantástica para a sérvia, onde independentemente de tudo é a 2ª jogadora que mais Prize Money arrecadou em toda a época, apenas atrás de Serena Williams.

Elena Dementieva: Nº 5 WTA
Para mim, Elena Dementieva é o maior exemplo de falta de reconhecimento no circuito feminino.
Ao longo dos último 9/10 anos, a russa tem se mantido dentro do top10, sem nunca no entanto ter sido melhor que 4ª.
Nunca foi dada como favorita para qualquer torneio, estando sempre na segunda linha.
Mas a sua medalha de ouro olimpica foi finalmente a plataforma de reconhecimento que esta senhora bem merecia, tendo vencido no seu percurso olimpico jogadoras de top10 com Serena Williams, Vera Zvonareva e Dinara Safina.
Tem sido uma época muito boa para Elena, em que para além da vitoria olimpica alcançou meias finais em mais dois Grand Slams, Wimbledon e UsOpen, não conseguindo repetir as finais de grand slam (perdidas) de 2004.
Elena tem de ser, uma jogadora a ter em conta para Doha.

Svetlana Kuznetsova: Nº7 WTA

A consistente Svetlana tem tido uma época tudo menos consistente. De facto, a época da russa tem estado longe da qualidade das anteriores, derivado de crises de confiança em momentos importantes dos torneios, A russa, esteve mesmo no passado Julho, muito perto de ser derrota pela nossa Michelle Brito, num encontro que Michelle só não ganhou porque não aproveitou as oportunidades. Sveta, não tem nenhum grande resultado este ano, destacando-se ainda assim o número infindavel de finais perdidas, por exemplo Sidney, Dubai, Indian Wells ou Toquio e ainda as meias finais em Roland Garros.
Apesar de tudo isto, Svetlana pode muito bem surpreender em Doha e aparecer no Qatar pronta a vencer qualquer adversária.

Venus Williams Nº 8 WTA

A rainha de Wimbledon voltou a vencer no seu jardim, já lá vão 5 títulos. De facto, fora isso, a época de Venus é medíocre, fora o título em Zurique conquistado há duas semanas. Venus, ao contrario de outros anos, ainda jogou alguns torneios fora dos Grand Slams, tendo afirmada a sua vontade de estar nos campeonatos de Doha. Se estiver a jogar bem é uma das grandes candidatas.
Vera Zvonareva: Nº9 WTA

A época da medalha de Bronze Olímpica tem sido impressionante.
Por duas razões: A boa é que a russa já alcançou 7 finais de torneios, a má que dessas sete só ganhou 2 em torneios de pequena dimensão.
Tem sido, efectivamente, uma época muito positiva, para uma jogadora que ainda assim, só vai a Doha porque Sharapova já há muito anunciou a sua desistênica do torneio.
Não é das favoritas mas é uma jogadora que pode sempre encomodar, aguardemos para ver o que faz no Qatar.

Como se vê, não há uma favorita defenida para este torneio, qualquer uma poderá ganhar a qualquer outra sem isso constitua uma grande surpresa.
No entanto acreditamos que no meio de 4 russas, nenhuma delas faz parte da linha da frente de favoritismo, formada pelas sérvias e pelas irmãs Williams.



domingo, 26 de outubro de 2008

O Chumbo do Professor

Nem sequer sou daqueles que considere que ao primeiro problema, a culpa é do treinador.
Mas o Professor Jesualdo, tem feito questão de semana após semana , dar a entender de que o seu plantel é magnifico, que este é um grande Porto, e de que a Direcção lhe deus todas as condições.
Quando assim é, parece-me à primeira vista que só sobra, a própria equipa técnica, chefiada por quem? Pelo Professor. Irónico, confuso, curioso, mas uma coisa é certa. Uma equipa que perde dois jogos consecutivos em casa (quando foi a última vez que isto aconteceu??) não pode (ou não deve) estar num bom momento.
Fiz questão de ser simpático e escolher uma foto na qual o professor Jesualdo Ferreira não mostrasse os dentes, porque para quem diz que "ganhar é como lavar os dentes", é provavel que não seja muito agradável olhar para algo que não é lavado, (fora Sertanense em que a pasta era pouca)há umas semaninhas.
Deixando-nos de ironias, há que ser realistas: Ao contrário do que Jesualdo Ferreira tem feito questão de apregoar, o Porto está longe de ter uma equipa formada e forte, longe de ter uma equipa bem construida e consistente. O Futebol Clube do Porto possui neste momento um plantel em obras intermináveis .
O jogo de hoje, veio mostrar mais do mesmo.
O Porto entrou mal, sofreu um golo aos 3 minutos, tentou reagir, não conseguiu e sofreu outro, acabou por empatar e quando se esperava que viesse a ganhar, sofreu mais dois golos (apenas um validado) e acabou por perder face a um Leixões a jogar um futebol fabuloso, mas que estaria ao alcançe do Porto caso o Porto jogasse o que sabe, ou será que não sabe mesmo?
E será que o Professor Jesualdo sabe responder a isto? O tal senhor que diz que esta equipa é muito melhor que a do ano passado após um empate com o SLB, que vem dizer depois que a derrota com o Dinamo foi o resultado possível mediante os jogadores que tem e que hoje diz que o resultado foi desastroso e que a equipa jogou mal.
Incoerente? Decerto.
Acredito no entanto que apesar de tudo, o Porto, pode e deve estar na primeira linha de candidatura ao título, porque independentemente da sua equipa (ou falta dela) ser muito mais fraca que a do ano passado, Benfica e Sporting também não podem afirmar ter um plantel que seja substancialmente melhor do que o dos Dragões, como de resto ficou provado nos confrontos precoces entre os grandes neste início de campeonato.

Atenção a este Leixões, que lidera o campeonato e que poderá ser acompanhado por Estrela e Nacional já amanhã.
Confessemos que é bonito ver os pequenos à dimensão dos grandes quando já está cumprido mais de 1/6 do campeonato.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Quem é Laura Robson?

Muitos dos fãs de ténis, mesmo alguns dos mais distraídos, já ouviram falar desta menina.
Olhando à primeira vista, até parece a sérvia Ana Ivanovic (que de resto já a veio elogiar). Bom serviço, boa direita, sorridente, penteado igual, roupa igual, expressão corporal igual mas, estranhamente, pega na raquete com a mão esquerda.
O que ainda é mais estranho, é que essa menina de que falamos, só tem 14 anos (ninguém diria) e já é Campeã de Wimbledon Junior e a 13ª jogadora mais cotada da Grã Bretanha, ocupando já uma posição dentro das 600 melhores do mundo WTA.



O seu nome é Laura Robson, e não creio (de todo) que seja a última vez que vão ler ou ouvir falar dela.
Aos 14 anos, feitos no dia 21 de Janeiro, é uma das maiores promessas do ténis mundial, estando num patamar muito idêntico ao da "nossa" Michelle Larcher de Brito.
Nasceu em Melbourne, mas bem cedo emigrou para Inglaterra, onde vive e adquiriu nacionalidade sendo a nova e verdadeira menina bonita do ténis britânico.
Não creio, de todo, que toda esta minha pequena nota sobre a pequena campeã Robson seja um exagero, uma vez que dificilmente esta menina se irá estragar, tem um corpo técnico sólido, uma vontade gigante e um sorriso contagiante que transparece uma enorme alegria de fazer aquilo que faz.
Esta semana, estreou-se num quadro WTA, perdendo em 3 duros sets face à actual finalista do Estoril Open, Iveta Benesova, que entretanto ainda continua em prova.
Não me vou alongar mais, nem dizer o que esta menina já fez ou pode fazer, pois só o tempo e ela própria o dirão!

Grande Laura, não pares de sorrir!

Jornada Europeia

A jornada europeia desta semana, trouxe fundamentalmente, alegrias aos adeptos das diversas equipas. Com uma excepção obvia, o Porto.
O Porto foi precisamente a primeira equipa a jogar, na terça-feira, em casa com o Dinamo de Kiev, equipa perfeitamente ao alcançe do campeão nacional, principalmente quando falamos dum jogo disputado no estádio do Dragão, e dum Porto que não perdia há 3 anos em casa para a Liga dos Campeões.
No entanto, o Porto, apareceu sem chama, parendo à espera que tudo se resolvesse por si só.
As coisas não correram dessa forma, o Porto não jogou o suficiente nem concretizou, e o Dinamo num estranho livre, colocou a bola lá dentro.
Durante uma hora, viu-se pouco Porto em busca do empate, e nem um Hulk de qualidade (porque é que não é titular), conseguiu ajudar o Porto a evitar a derrota em casa.
No final, discuros resignado do professor afirmando que "foi o resultado possível, com os jogadores que temos", um enorme paradoxo para quem tanto tem defendido a sua equipa.

Viramos para quarta-feira, para falar dum Sporting, pragmático, que não quis jogar para o espectáculo, mas para fazer o melhor resultado possível, resultado esse que foi, a vitória.
Liedson resolveu, depois dum passe fabuloso de Derlei, num dos poucos (ou único) lances em que o Sporting pisou a pequena área do Shacktar Donetsk.
Os ucranianos, procuraram ao longo de todo o encontro o golo, mas nunca foram dominantes ao ponto de se considerar o resultado injusto.
Com tudo isto o Sporting soma 3 pontos, que o colocam perto duma qualificação inédita e histórica para a próxima fase da Champions.

A Taça Uefa trouxe dois excelentes resultados para o futebol português.
O Benfica, procurava fazer história em Berlim, sonhando com uma primeira vitória na história do clube em terras alemãs. Ainda não foi desta.
Yebda lesionou-se no aquecimente, obrigando Quique Flores a colocar no 11 inicial, o desajeitado Binya.
Não duvido que ele tenha vontade, mas a sua qualidade é... Zero! Não sabe fazer um passe direito, não tem visão de jogo, apenas tem força e corpo, nada mais.
Di Maria marcou o golo que abriu o marcador, após um passe brilhante de Nuno Gomes, que mais uma vez, correu quilómetros e jogou como poucos jogam, actualmente em Portugal.
Cada vez percebo menos aqueles que põem em causa a qualidade de Nuno Gomes, e aqueles que ousam duvidar da sua titularidade no Benfica, e mesmo na selecção.
Vá-se lá entender o professor Queiroz!
Katsouranis saiu a 15 minutos do fim e o Benfica perdeu o dominio do jogo, sofreu o empate e só não perdeu por sorte, nuns últimos minutos escusadamente sofríveis, para os quais a saída (infeliz) de Reyes também contribuiu.
Apenas uma ressalva para a enorme qualidade da dupla de centrais hoje. Sidnei é muito, muito bom e Luisão fez mais uma exibição sólida.
Por fim, destaque-se um Suazo que correu, pressionou, lutou e que mostra que se Quique continuar a apostar (e bem) em Nuno Gomes, Cardozo tem os dias contados.

O melhor fica para fim!
Noite de gala em Braga, 3-0 ao Portsmouth que tinha enterrado o Vitória e que foi completamente aniquilado esta noite na pedreira face a um Braga que ainda não convenceu na LIGA, mas que anda gigante na UEFA!




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Que Benfica foi este?

Quando os 20 mil adeptos que foram até à Luz se sentaram nas suas cadeiras, poucos eram aqueles que pensavam que se iria passar o que acabou por passar.
Mesmo com um onze inicial com apenas 4 titulares, com o 4º ponta de lança do plantel a jogar sozinho na frente e com Nuno Gomes, Carlos Martins, Yebda e Quim fora dos convocados, o Benfica tinha a obrigação de ganhar a um Penafiel que é, efectivamente, fraca.
Os 90 minutos trouxeram à Luz um Benfica a tentar comandar o jogo, possuindo a bola mas nunca conseguindo tratá-la da forma como merece .
Individualizando destaque-se um Balboa a obrar um exibição absolutamente desastrada, na qual não consigo destacar qualquer pormenor positivo, longe de justificar os 4 milhões que custou ao Benfica.
Urreta, esteve também pouco inspirado, sendo que este parece ser bastante mais talentoso do que o anterior. Notou-se alguma falta de entendimento com um Léo, que começa igualmente a provar o porquê de ser Jorge Ribeiro o titular.
Binya, esteve bastante mal na primeira parte, cometendo faltas ridículas e perdendo a bola em zonas muitíssimo perigosas.
Makukula esse teve 120 minutos esforçados, mas longe da perfeição, tendo tido alguns pormenores interessantes mas fraquíssimo na finalização.
Tudo isto para chegarmos a efectiva conclusão de que este jogo, para além de ter servido para embalar alguns recém nascidos que rumaram a Luz, serviu igualmente para perceber porque é que uns são suplentes e outros titulares.
Suazo, teve finalmente a sua estreia tão aguardada na Catedral, no entanto na creio que tenha sido uma opção feliz de Quique. Dar minutos a um jogador sem ritmo quando o Benfica não tinha o jogo ganho. Cardozo teria sido uma opção possivelmente mais válida.
Reyes e Katsouranis nada de novo trouxeram ao jogo e o prolongamento foi mais do mesmo, o Benfica muito pouco inspirado e fraco sem imaginação para mais.
E nos penaltis não há grande talento que entre em acção, apenas a sorte e o sentido de oportunidade que, estranhamente, o Benfica acabou por ter.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O que se passa com Ana Ivanovic

Por nenhuma razão (ou talvez por alguma), a meu primeiro texto de opinião vai abordar nem mais, de que o ano da ex-nº1 mundial de ténis, campeã de Roland Garros, e umas das meninas bonitas (ou muito bonitas) do ténis mundial, Ana Ivanovic.
O ano da Sérvia, divide-se em dois: O pré Roland Garros e o pós Roland Garros.
Qual a diferença? É simples. Até levantar a taça Susaine LengLeng a sérvia obteve 27 vitórias e 6 derrotas, depois do Grand Slam francês, venceu tantas partidas como perdeu, 6!
“Afinal o que se passa?” questionam-se todos os seus fãs desesperados e ansiosos para ver o regresso da princesa de Belgrado ao topo do Ranking.
O que é certo é que Ana, no meio de campanhas publicitárias (dezenas), capas de revista (centenas) e outras galas e jantares extra ténis, esqueceu-se do que era entrar num court de ténis e jogar o seu melhor ténis.
É merecido que diga mesmo que esta é possivelmente a grande diferença entre Maria Sharapova e as meninas bonitas do ténis Mundial. A russa está fora do circuito há meses, lesionada, e tem aproveitado o seu tempo para cumprir diversos compromissos extra-ténis como a semana da Moda de Nova Iorque e outros eventos.
O que é certo é que para a sereia da Sibéria, quando é para jogar, é para jogar, não havendo mistura entre a postura competitiva e de lazer.
Voltando a Ana a sérvia, Perdeu cedo em Wimbledon, lesionou-se nas férias em Palma de Maiorca, não pode participar nos Jogos de Pequim, perdeu na 2ª ronda do USOpen face à nº188 do mundo, constituindo assim o maior colapso de sempre de uma nº1 do mundo e uma das maiores surpresas da história do Open dos Estados Unidos.
Surpresa para todos, menos para a esbelta sérvia, que na semana anterior havia feito milhares de quilómetros em busca da cura para o seu problema no polegar.
O tour asiático de Setembro voltou a correr mal, assim como a tentativa de sucesso em Moscovo.
Hoje, Ana venceu em Zurique, alcançando a sua primeira vitória do mês e a sexta (!!!) do semestre face a Marion Bartoli por 6-2 6-4. Neste mesmo dia, um novo sujeito apareceu no camarote da sérvia de 20 anos, sendo ao que consta um novo treinador.Ponto de viragem? Só o tempo e os resultados me poderão oferecer resposta.

Nova Fase

Devido a um conjunto de motivos e depois de duas semanas de reflecção, pensei fazer do meu blog algo diferente.
Como notícias muitos as publicam, decidi fazer deste meu singelo espaço uma página com algumas reflecções minhas sobre temas pontuais da actualidade desportiva, que mereçam, efectivamente, um comentário.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Detroit rouba factor casa a San Antonio

A final à melhor de 5 da WNBA começou com encontro em San Antonio. O que é certo, é que quem levou a melhor foi Detroit.
Num duelo que a nível masculino foi a final da NBA de 2007, nas senhoras as Shock levam para já a melhor, colocando-se a duas vitórias do título, e tendo em conta que os jogos 3 e 4 são em Detroit, é caso para dizer que San Antonio tem de vencer na sexta feira, o jogo dois, ainda em San Antonio.

Michelle nos quartos de Tashkent

Michelle Larcher de Brito é a primeira portuguesa da história a conseguir o apuramento para os quartos de final dum torneio WTA.
A menina de 15 anos, venceu hoje a russa Poutchek por 6-1 6-4 e vai agora ter de enfrentar, em principio, a romena Sorana Cirstea, uma velha conhecida de Michelle.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Serena afastada de Estugarda

Ser nº1 do mundo no circuito feminino parece ser um lugar que encomoda as jogadoras, e nem a veterana Serena Williams (9 títulos do Grand Slam) se conseguiu dar bem com ele, hoje, na 2ª ronda de Estugarda.
No 1º encontro após o seu título em Nova Iorque, Serena venceu facilmente o primeiro set à dura chinesa Na Li, por 6-0. No entanto a americana desapareceu no 2º set, oferecendo um 6-1 a Li, que no 3º set esteve em estado de graça, vencendo por 6-4 sendo que quando servia a 5-4 sacou 4 ases. Deveras impressionante!
Nos outros resultados do dia destaque para as derrotas de Svetlana Kuznetsova e de Daniela Hantuchova e ainda para as vitórias de Azarenka e Dementieva, que já estão nos quartos de final.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

San Antonio e Detroit na final da WNBA

Está definido o cartaz da final da wnba de 2008.
Depois de San Antonio ter milagrosamente ultrapassado Los Angeles para vencer a conferência de Oeste a formação de Detroit também teve de sofrer para vencer Nova Iorque na final de Este.
O que é certo é que as campeãs das respectivas fases regulares confirmaram o favoritismo e vão decidir o titulo no série à melhor de 5 que terá um possível 5º jogo em San Antonio.
O primeiro jogo será igualmente em San Antonio, já amanhã.

Michelle avança para a segunda ronda de Tashkent

Michelle Brito está na segunda ronda de Tashkent após ultrapassar hoje em 3 sets a eslovena Andrea Klepac, por 6-0 6-7 6-2.
Michelle dominou por completo o 1º set, sofrendo depois de uma quebra de concentração no segundo que perdeu no tiebreak. Na 3ª partida, tudo voltou ao normal e a menina prodígio de 15 anos, carimbou o passaporte para os oitavos de final da competição.

domingo, 28 de setembro de 2008

Klepac é o obstáculo

Andrea Klepac, nº131 no mundo será a adversária da 1ª ronda do torneio do WTA de Taskent de Michelle Larcher de Brito, que volta a acção esta terça feira (previsivelmente) no Uzbequistão.
A eslovena é uma adversária com alguma experiência em andanças WTA mas parece um problema perfeitamente ao alcance da menina prodígio alfacinha.

Ballan Campeão do Mundo

Alessandro Ballan, ciclista italiano alcançou hoje o título mundial de ciclismo de estrada (prova em linha) após cortar a linha de meta em primeiro lugar à frente do seu compatriota Damiano Cunego e do dinamarquês Matti Breschel.
O melhor português foi Sérgio Paulinho terminando num excelente 21º lugar.

Alonso de volta as vitórias, Hamilton mais perto do título...

Fernando Alonso fez história ao ganhar a primeira corrida de formula 1 disputada sob luz artificial, no circuito citadino de Singapura.
Alonso venceu a competição a frente de Rosberg e de Hamilton, que com este 3º lugar aumenta para 7 a vantagem pontual sobre o 2º classificado do Mundial, Filipe Massa.
Massa liderava a competição quando na zona das boxes levou a mangueira agarrada ao carro e consigo dois mecânicos. Uma situação que pode muito bem custar a vitória no campeonato ao brasileiro.

Jelena Jankovic vence em Pequim

Jelena Jankovic somou esta manhã o 2º título da temporada após vencer na final do torneio de Pequim a russa Svetlana Kuznetsova que assim perdeu a sua 5ª final da época.
A sérvia está assim mais perto do nº1 do Mundo, pertencente a Serena Williams.
Ambas estarão para a semana no torneio de Estugarda e numa possível final entre as duas poderá estar em jogo o nº1.
Aguardemos por mais notícias.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ticha termina época

A formação das Sacramento Monarchs perdeu no prolongamento da negra da primeira ronda dos playoff da WNBA.
Ticha jogou mais uma vez muito bem, mas nem os seus 10 pontos e 3 assistências valeram à formação de Sacramento que foi assim para férias mais cedo.
A portuguesa terminou assim talvez a sua melhor época da carreira, uma vez que esta foi a época em que mais pontos marcou e onde ficou em 2º lugar na média de assistências por jogo.
Aos 34 anos, Ticha é só a jogadora com mais assistências e roubos de bola de sempre, da maior liga de basquetebol feminino do Mundo. UM FEITO!

Nestes mesmo playoff as favoritas formações de Connecticut e Seattle foram eliminadas, sendo as finais de Conferência entre Los Angeles e San Antonio (Oeste) e Nova Iorque e Detroit (Este).

domingo, 21 de setembro de 2008

Safina vence em Tóquio

Foi um torneio perfeito para Dinara Safina.
A tenista russa venceu hoje a final do torneio de Tóquio, batendo a sua compatriota Svetlana Kuznetsova por 6-1 6-3.
Safina ascende com esta vitória ao 3º lugar do ranking mundial, ultrapassando a sérvia Ana Ivanovic.

Já não há palavras para Ticha

Ticha Penicheiro fez uma das melhores exibições da época para forçar um terceiro embate entre Sacramento e San Antonio no Playoff da WNBA.
A formação de Sacramento, depois de ter perdido o 1º jogo em casa, tinha de ganhar os dois jogos que faltavam, a serem disputados fora. Metade da tarefa está cumprida.
Ticha alinhou 12 pontos, 9 (!!!) assistências, 5 ressaltos e 3 roubos de bola.
Esta exibição aconteceu no mesmo dia em que a portuguesa foi nomeada para o 5 perfeito a nível defensivo, durante a época regular.
A negra desta ronda dos Playoff joga-se segunda feira.

Portugal falha subida

Depois de vitórias fáceis sobre Tunísia em Abril e Chipre em Julho, a selecção nacional de ténis a competir na Taça Davis não conseguiu contrariar o adversário vindo de Leste chamado Ucrânia.
Sem Frederico Gil e com Gastão Elias a vida para Portugal complicou-se e de que maneira paras as hostes nacionais.
Ontem, no primeiro dia de competição Elias perdeu com o nº1 ucraniano Sergey Stakhovsky por 3-0 em sets, ao passo que Rui Machado cedeu surpreendentemente perante o filho do recordista Mundial de Salta à Vara, Sergey Bubka, que de resto logra o mesmo nome do seu pai.
Hoje no encontro de pares, os mesmos Bubka e Stakhovsky ultrapassaram facilmente a dupla portuguesa formada por Gastão Elias e Leonardo Tavares.
Portugal, mantém-se assim na 2ª divisão da zona EUROPA/ÁFRICA, que no fundo e em termos realisticos representa uma terceira divisão, do ténis masculino por nações.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Monarchs com vida difícil

No 1º e único jogo em casa da série à melhor de 3 entre as Sacramento Monarchs e as San Antonio Silver Stars a contar para a 1ª ronda do Playoff acabou mal a formação de Ticha Penicheiro.
A portuguesa, fez a melhor exibição da época, tendo alinhado 19 pontos, oferecido 7 assistências e conseguindo ainda 3 roubos de bola.
Insuficiente, perante umas Silver Stars fortíssimas, que chegaram a liderar por 20 pontos.
Às Monarchs resta agora esperar pelo milagre, que seria vencer dois jogos em San Antonio.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Safina entra bem em Tóquio

Joga-se esta semana em Tóquio, um dos mais importantes torneios do circuito mundial feminino que conta com 7 das 10 melhores jogadoras do globo.
A primeira das 4 principais cabeças de série a entrar em acção foi Dinara Safina, que bateu hoje Dominika Cibulkova por 6-3 6-4.
Safina defronta agora Virginie Razzano ou Kaia Kanepi.
Amanhã é o dia de estreia de Ana Ivanovic, Jelena Jankovic e Elena Dementieva.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Monarchs perdem no encerramento da Fase Regular

No último jogo da Fase Regular da Liga Profissional Feminina de Basquetebol, as Sacramento alinharam sem algumas das principais jogadoras no 5 inicial, entre elas Ticha Penicheiro.
Mas Ticha teve a oportunidade de entrar por várias vezes, 6 assistências, 2 roubos de bola, 1 ressalto e 6 pontos assim como umas inesperadas seis faltas que lhe valeram a respectiva exclusão.
Na quinta, as Monarchs tem o 1º jogo do PlayOff, em casa, diante as San Antonio Silver Stars.

domingo, 14 de setembro de 2008

Nélson e Naide vencem no Mónaco

Encerramento de época notável para dois dos principais atletas nacionais do momento. Em Estugarda, Alemanha, na Final Mundial da IAAF, Nelson Évora e Naide Gomes confirmaram o seu estatuto internacional e venceram as provas de triplo e salto em comprimento, respectivamente.

O campeão olímpico Nelson Évora, que abriu o concurso com "normais" 16.73 metros, tratou depois de deixar a concorrência bem distante. É que os três saltos seguintes, a 17.24, 17.21 e 17.13, para além de bastante regulares, serviam todos para ganhar a prova!

O brasileiro Jadel Gregório, com 17.09, terminou a competição no segundo lugar, enquanto Randy Lewis (Granada), com 17.01, foi terceiro.

No salto em comprimento feminino, Naide Gomes continua empenhada em demonstrar ao Mundo que o sucedido em Pequim, nos Jogos Olímpicos, foi apenas um infeliz acidente de percurso.

A saltadora do Sporting ganhou com 6.71 metros, com a particularidade de ter feito a marca ao quarto e derradeiro ensaio. Mas, se é verdade que a diferença para as principais opositoras (a estoniana Balta com 6.65 e a russa Lebedeva com 6.64) não foi grande, também convém dizer que logo ao primeiro salto (os segundo e terceiro foram nulos), com 6.68, Naide pulou o suficiente para assegurar o triunfo.

Para além do prestígio que a vitória numa competição onde estão 23 campeões olímpicos (domingo disputa-se a segunda jornada) proporciona, é de referir que os atletas portugueses embolsaram um prémio de 21.500 euros. Nada mau, antes das férias...

In: RECORD

Monarchs perdem numa antevisão do PlayOff

As Sacramento Monarchs de Ticha Penicheiro perderam ontem em San Antonio, numa antevisão daquilo que vai acontecer na 1ª ronda do Playoff da Conferência de Oeste.
Isto acontece porque estas duas formações já têm encontro marcado para o Playoff que começa na 5ª feira, com o 1º de possíveis 3 jogos a decorrer na Arco Arena em Sacramento.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Gasquet avança em Bucareste

O tenista francês Richard Gasquet, procura neste final de época, uma plataforma de salvação para uma época até agora verdadeiramente desastrosa.
O francês, apenas por uma vez ao longo de todo o ano ultrapassou os quartos de final, e tem agora em Bucareste uma grande oportunidade de chegar a sua primeira vitória na época, uma vez que é o 1º CS e jogador mais cotado em prova.
Gasquet, ultrapassou hoje o romeno Crivoi por 6-3 6-2, num jogo relativamente tranquilo.
Nos quartos de final deste torneio, estão outros nomes importantes como Gilles Simon e Carlos Moya.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sacramento Monarchs no Play Off

Depois de muitos não acreditarem, a formação das Sacramento Monarchs apurou-se esta madrugada para o Play Off da WNBA, após vencer em casa a poderosíssima formação de Seatle.
A equipa californiana esteve mesmo a perder até aos 43 segundos finais, mas a garra e o querer da formação de Ticha Penicheiro foi mais forte e levou-as até onde todas querem chegar, o Play Off.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Reis de Volta aos títulos

Serena Williams e Roger Federer, estão de volta ao seu melhor nível, depois de conquistarem o título do Open dos Estados Unidos.
Serena ultrapassou ontem na final Jelena Jankovic, por 6-4 7-5, num jogo que devolveu a Serena o nº1 do mundo, 5 anos de pois, nesta foi a maior diferença temporal entre um nº1 do mundo largar e recuperar o posto de líder.

Quanto a Federer está de regresso à forma, após conquistar de forma expressiva o 5º título consecutivo em Nova Iorque, depois de hoje bater o britânico Andy Murray, por 6-2 7-5 6-2, terminando em grande euforia.

É caso para dizer que para o ano há mais, e que o ténis prossegue com a luta pelos Masters.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ticha põe as Monarchs a um passo do PlayOff

As Sacrameto Monarchs ficaram ontem a uma vitória do Play Off da WNBA, após baterem as Minesota Linx, em casa, por 78-71.
A portuguesa Ticha Penicheiro, esteve como sempre, em grande, ao oferecer 8 assistências e alcançar 7 ressaltos e ainda conseguir 4 pontos.
As Monarchs têm agora ainda 3 jogos por disputar, precisando de vencer um deles para assegurarem a presença na segunda fase da temporada, mas até podem nem precisar de vencer qualquer jogo, dependendo dos resultados da equipa de Phoenix, campeãs em título, à beira da eliminação.

sábado, 6 de setembro de 2008

Dois Furacões num só dia


Antes do aguardado furacão Hanna cancelar o que faltava do jogo de Nadal (que perdia por 2-6 6-7 3-2) e a final feminina, o Furacão Federer voltou ao oceano tenístico, trazendo com ele a tempestade tropical "qualidade tenística" que arrasou o sérvio Novak Djokovic.
A exibição de Federer roçou a perfeição no primeiro set, ao fazer apenas 3 erros não forçados, vencendo por 6-3.
No segundo set, o suiço foi de altos e baixos e cedeu quando não podia, perdendo a segunda partida por 7-5.
O terceiro set, foi talvez o mais importante, onde os dois jogadores alinharam um excelente ténis, e quando tudo apontava para um tiebreak, Federer, puxado pelo público quebrou o serviço e fechou com 7-5.
No quarto set Federer foi perfeito, vencendo por 6-2 face a um Djokovic sem capacidade de reacção para um suíço ao mais alto nível.

Phoenix mantêm-se vivas após baterem Sacramento

As Phoenix Mercury de Diana Taurasi, campeãs de 2007, poderiam estar a beira do afastamento do Play-Off, caso perdessem ontem face a formação de Ticha Penicheiro, as Sacramento Monarchs.
Mas a formação da Califórnia alinhou uma exibição desastrosa, e nem Ticha com 4 ressaltos e 5 assistencias, salvou a honra do convento.
O resultado final de 81-69, deu a vitória às campeãs em título.

UsOpen - Meias Finais Femininas

Desceram ao Arthur Ashe ontem 4 jogadoras em grande forma.
Três delas buscavam o seu primeiro título da carreira, outra delas o 9º e ainda todas o nº1 do ranking mundial.
Na primeira meia final, Jankovic utilizou a táctica perfeita amolecendo o jogo de Dementieva e forçando-a ao erro, que surgiu constantemente e que ofereceu a Jankovic a primeira final do Grand Slam da carreira.
Na segunda meia final, viu-se muito mau ténis, com Serena Williams a ser a menos má e a impor a sua maior experiência, face a uma fantástica Safina que desde Abril que não perdia antes de uma final. Espantoso.

Hoje, em Nova Iorque teremos a final feminina, assim como as meias finais masculinas que nos vão trazer dois aliciantes embates entre Federer e Djokovic e ainda entre Murray e Nadal, possivelmente os 4 jogadores do momento.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

UsOpen 2008 - Dia 11

Estão encontrados os últimos semi finalistas do Open dos Estados Unidos.
Roger Federer, tinha um teste aparentemente acessível face a Gilles Muller, mas teve de suar bastante frente a grande sensação do torneio.
O suíço, venceu ainda assim em apenas 3 sets, por 7-6 6-4 7-6, num jogo que ultrapassou as duas horas de duração.
No encontro da sessão nocturna houve espectáculo como se esperava.
Andy Roddick e Novak Djokovic eram os protagonistas.
Nos dois primeiros sets, Djokovic dominou por completa levando a melhor por 6-2 6-3, em pouco mais de uma hora.
Na terceira partida, Roddick demonstrou-se fortíssimo servindo e batendo forte chegando a vitória por 6-3.
No 4º set, Roddick entrou de novo muito bem, serviu para fechar o set, mas quando tinha 30-0, algo lhe passou pela cabeça, fez duas duplas faltas e deixou que o set escorregasse para um tie break. No tie break, Djokovic tomou a vantagem de 4-2 mas Andy recuperou para 5-5 e nesse ponto, com o serviço, depois de dominar o ponto por completo com as suas acelarações, tentou um inacreditável amorti, que ficou bem no meio da rede.
Djokovic fechou fixando o resultado final em 6-2 6-3 3-6 7-6.

Hoje teremos as meias finais femininas, com o título e o nº1 em jogo.