A 12ª jornada da Liga Sagres ofereceu-nos um facto raro.
Os 3 grandes empataram, todos por 0-0, num fim-de-semana em que até o Leixões empatou, a 1 bola com o Estrela.
Mas o líder Benfica foi o último a entrar em campo.
Os encarnados subiram ao relvado com a garantia de serem campeões de Inverno 15 anos depois, e com a forte esperança de aumentar para 4 a vantagem para Porto e Leixões e para 5 a vantagem sobre o Sporting.
O balanço desta meia época de Benfica é complicado de fazer.
Se o Benfica está fora de duas das quatro competições que poderia ganhar, se o Benfica não tem fio de jogo, se o Benfica acumula lesões todas as semanas (sendo que muitas delas afectam jogadores que não foram baratos e que geravam enormes expectativas), é o mesmo Benfica que está na liderança do campeonato sem precisar de deslumbrar, e é o mesmo Benfica que pesa embora todos os problemas de lesões referidos, possui um plantel que faz que os suplentes não sejam claramente inferiores aos titulares.
O jogo de hoje no Estádio da Luz, serviu mais uma vez para demonstrar que os laterais do Benfica são fracos, lentos e longe da qualidade que evidencia o resto da equipa.
Esta noite evidenciou mais uma vez a tendência que o Benfica tem para, particularmente em casa, fazer primeiras partes que dão, efectivamente para adormecer os recém-nascidos que (embora desaconselhados a rumar ao estádio) tenham presenciado a partida de hoje.
O meio campo, e a falta de criatividade no mesmo, contribuíram para essa inofensividade da formação da Luz na 1ª parte, com Yebda e Katsouranis a não terem o entrosamento que se desejaria e com Di Maria a continuar a padecer de falta de neurónios que o ajudem a perceber o jogo e não apenas a fazer parte dele.
Na segunda parte, as coisas melhoraram, a entrada de Nuno Gomes trouxe uma alteração táctica que ajudou o Benfica, e que me parece (falo do 4x4x2 losango) ser a solução táctica que perante a falta de extremo direito e a abundância de pontas-de-lança de qualidade, me parece a mais acertada.
Deixo ainda a minha estranheza ao facto de Nuno Gomes voltar (mesmo com Aimar lesionado pela milionésima vez) a não ser titular. Acho impressionante como o jogador mais valioso do clube da Luz (tendo em conta o somatório golos+assistências) e figura máxima e representativa da Mística que este clube diz ter, continua a não ser primeira opção.
Nota final para o triste (e este não tão raro) facto que nesta jornada da liga Sagres, marcaram-se 10 golos. Mau demais para ser verdade!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Dá para reflectir
No ranking apresentado pelo site Core Tennis, a jovem Patrícia Martins aparece como nº3 do Mundo do escalão de sub 14.
Um dado no mínimo prestigiante para o ténis nacional que embora todas as dificuldades estruturantes que possui, tem tido o privilégio de ter jovens como a Patrícia a voar alto pelo ténis juvenil mundial.
Um dado no mínimo prestigiante para o ténis nacional que embora todas as dificuldades estruturantes que possui, tem tido o privilégio de ter jovens como a Patrícia a voar alto pelo ténis juvenil mundial.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Rafa e os outros
A época tenística de 2008 era bastante aguardada.
Esperava-se que alguém se evidenciasse na perseguição ao até então indiscutível líder do circuito mundial e melhor jogador de todos os tempos, Roger Federer.
A verdade, é que a maioria dos críticos apontava para Novak Djokovic como o mais provável sucessor de Federer na poltrona do ranking mundial.
E os apologistas dessa ideia, começaram a sorrir quando nas meias-finais do Open da Austrália, um senhor chamado Djokovic derrotou em três sets o tricampeão Federer, saindo o suíço sem honra da Rod Laver Arena.
O sérvio viria mesmo a vencer o torneio batendo na final o inesperado Tsonga, que havia alcançado a final após bater jogadores como Murray, Gasquet e Nadal.
A época avançou pelos hard courts de Março/Abril, com Djokovic a continuar a sua caminhada bem positiva, vencendo o primeiro Masters Series da época em Indian Wells, caindo depois cedo em Miami onde a vitória sorriu a Davydenko.
Federer e Nadal, continuavam estranhamente sem nada ganhar na nova época e Djokovic estava cada vez mais perto do nº2 de Nadal.
Mas a partir de Abril a época mudou por completo, vindo a ser um jogador a domina-la por completo até ao USOpen.
Federer conquistou o seu primeiro título no Estoril Open, em Portugal, visando chegar na melhor forma possível a Roland Garros, grande objectivo da época para o suíço pelo facto de ser o único título do Grand Slam que lhe falta.
O que é certo, é que Federer não conseguiu ganhar qualquer dos Masters Series seguintes, tendo Nadal vencido Monte Carlo e Hamburgo (batendo na final Federer, sempre de modo muitíssimo equilibrado) e ainda Barcelona. Ao espanhol, só escapou o Masters Series de Roma, no qual foi derrotado por Ferrero, num jogo onde afirmou só não ter desistido por respeito. Esta derrota de Nadal foi a única entre Abril e Agosto. Incrível.
O espanhol ganhou pela 4ª vez seguida o Grand Slam parisiense, de modo verdadeiramente impressionante, tendo não só ganho todos os jogos em 3 sets, como aplicado verdadeiros correctivos em grandes nomes como Almagro, Verdasco e Federer, na final, tendo ganhou por inacreditáveis 6-3 6-0 6-1 (!!!!!).
A terra tinha ficado para trás e o que tinha acontecido, no fundo, tinha sido mais do mesmo, Rafa o melhor do mundo sobre o pó de tijolo, Federer o segundo melhor.
A relva aparecia e esperava-se que com maior ou menor dificuldade, Roger se viesse a impor.
O suíço venceu como normal em Halle, mas Nadal, anormalmente, venceu em Queens, na semana a seguir ao esforço de vencer Roland Garros.
E em Queens, Nadal bateu nomes como Karlovic, Nishikori e Djokovic na final, mostrando que vencer Wimbledon era este ano uma efectiva realidade.
No entanto, as primeiras rondas em Londres mostravam um Federer verdadeiramente imperial, ultrapassando com facilidade alguns suspeitos do costume, como Soderling ou Ancic.
Nadal passou por grandes dificuldades face a Gulbis mas nunca se sentiu ameaçado ao longo das rondas inaugurais. E o que é certo, é que excepto esse set cedido a Gulbis, Nadal não perdeu mais nenhum até à final. Murray ou Schuetler, foram alguns dos nomes aniquilados por Rafa rumo à final, ao passo que Federer marcava presença no último dia após bater um surpreendente Marat Safin que havia esmagado Djokovic na 2ª ronda da competição.
Descrever a final de Wimbledon em palavras é para mim, uma tarefa ingrata mediante a qualidade artística do espectáculo que se desenrolou no passado dia 6 de Julho. Nadal venceu por 6-4 6-4 6-7 6-7 9-7, num dos melhores jogos da história deste desporto.
Nadal, saia assim motivadíssimo para a época pré Jogos Olímpicos/USOpen tendo chegado, visto e vencido no Masters Series Canadiano, em Toronto.
Federer havia acusado a derrota de Wimbledon e perdido na ronda inaugural face ao promissor Simon, que viria a dar cartas daqui para a frente nesta época.
Em Cincinati deu-se o regresso de um Djokovic outrora desaparecido, com maus resultados tanto em Wimbledon como em Toronto. Djoko, bateu Nadal que não perdia desde Abril (estávamos a 2 de Agosto) mas acabou por perder face a Murray, que começava aqui, uma fase de ascensão de qualidade/ranking impressionante.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, trouxeram mais do mesmo. Nadal imperial, vencendo toda a gente para chegar ao ouro e Federer a tremer e a perder nos quartos-de-final face a James Blake. Ao suíço apenas valeu o ouro na variante de pares ao lado do compatriota Stanislav Wawrinka.
Avançámos rapidamente para o UsOpen.
Em Nova Iorque a história parecia ir ser a mesma. Federer estava a jogar mal, precisou de 5 sets para ultrapassar Andreev na 4ª ronda, ao passo que Nadal estava tranquilo e a jogar bem.
O que é certo é que ambos os jogadores apareceram nas suas respectivas meias-finais. Federer, venceu de modo fabuloso Novak Djokovic que até então acumulava boas exibições (batendo, entre outros Roddick) ao passo que Nadal perdeu com um não menos brilhante Andy Murray, a jogar um ténis fabuloso que lhe tinha permitido entre outras coisas, ultrapassar Juan Martin Del Potro, jogador que vinha de 4 títulos consecutivos.
Na final, Roger Federer dominou por completo, tendo vencido em magros 3 sets e conquistado o seu 13º título de Grand Slam, 5 em Nova Iorque.
A parte final da época foi uma surpresa geral.
Federer ainda ganhou em Basileia mas não conseguiu ganhar mais nada, tendo sido derrotado por Murray em Madrid e desistido de Paris. Na Masters Cup de Xangai, lesionado, o suíço viria a perder de novo com Murray (e com Simon) não passando da fase de grupos.
Nadal, ainda ajudou a Espanha a qualificar-se para a final da Davis, mas perdeu nas meias de Madrid, desistiu igualmente em Paris e não foi (devido a lesão) nem à Masters Cup nem à final da Davis, onde a Espanha, mesmo sem o Maiorquino, venceu.
Em suma, Nadal foi de longe a grande figura da época. É deste Agosto o novo nº1 mundial num reinado que vai ser bastante difícil de gerir devido aos pontos que tem a defender, à ascensão de algumas das jovens figuras do circuito mundial como Murray, Potro, Tsonga, Gasquet (entre outros) e ainda devido a qualidade clara de Federer (campeão USOPEN) e Djokovic (campeão AOPEN e Masters Cup).
Reflectindo, a valia de Nadal é indiscutível. Se Federer é aos 26 anos, o melhor jogador de todos os tempos possuindo já 13 Grand Slams, Nadal aos 22 anos já tem 5 títulos em duas superfícies tão distintas como a terra e relva. É caso para dizer, venha 2009!
Esperava-se que alguém se evidenciasse na perseguição ao até então indiscutível líder do circuito mundial e melhor jogador de todos os tempos, Roger Federer.
A verdade, é que a maioria dos críticos apontava para Novak Djokovic como o mais provável sucessor de Federer na poltrona do ranking mundial.
E os apologistas dessa ideia, começaram a sorrir quando nas meias-finais do Open da Austrália, um senhor chamado Djokovic derrotou em três sets o tricampeão Federer, saindo o suíço sem honra da Rod Laver Arena.
O sérvio viria mesmo a vencer o torneio batendo na final o inesperado Tsonga, que havia alcançado a final após bater jogadores como Murray, Gasquet e Nadal.
A época avançou pelos hard courts de Março/Abril, com Djokovic a continuar a sua caminhada bem positiva, vencendo o primeiro Masters Series da época em Indian Wells, caindo depois cedo em Miami onde a vitória sorriu a Davydenko.
Federer e Nadal, continuavam estranhamente sem nada ganhar na nova época e Djokovic estava cada vez mais perto do nº2 de Nadal.
Mas a partir de Abril a época mudou por completo, vindo a ser um jogador a domina-la por completo até ao USOpen.
Federer conquistou o seu primeiro título no Estoril Open, em Portugal, visando chegar na melhor forma possível a Roland Garros, grande objectivo da época para o suíço pelo facto de ser o único título do Grand Slam que lhe falta.
O que é certo, é que Federer não conseguiu ganhar qualquer dos Masters Series seguintes, tendo Nadal vencido Monte Carlo e Hamburgo (batendo na final Federer, sempre de modo muitíssimo equilibrado) e ainda Barcelona. Ao espanhol, só escapou o Masters Series de Roma, no qual foi derrotado por Ferrero, num jogo onde afirmou só não ter desistido por respeito. Esta derrota de Nadal foi a única entre Abril e Agosto. Incrível.
O espanhol ganhou pela 4ª vez seguida o Grand Slam parisiense, de modo verdadeiramente impressionante, tendo não só ganho todos os jogos em 3 sets, como aplicado verdadeiros correctivos em grandes nomes como Almagro, Verdasco e Federer, na final, tendo ganhou por inacreditáveis 6-3 6-0 6-1 (!!!!!).
A terra tinha ficado para trás e o que tinha acontecido, no fundo, tinha sido mais do mesmo, Rafa o melhor do mundo sobre o pó de tijolo, Federer o segundo melhor.
A relva aparecia e esperava-se que com maior ou menor dificuldade, Roger se viesse a impor.
O suíço venceu como normal em Halle, mas Nadal, anormalmente, venceu em Queens, na semana a seguir ao esforço de vencer Roland Garros.
E em Queens, Nadal bateu nomes como Karlovic, Nishikori e Djokovic na final, mostrando que vencer Wimbledon era este ano uma efectiva realidade.
No entanto, as primeiras rondas em Londres mostravam um Federer verdadeiramente imperial, ultrapassando com facilidade alguns suspeitos do costume, como Soderling ou Ancic.
Nadal passou por grandes dificuldades face a Gulbis mas nunca se sentiu ameaçado ao longo das rondas inaugurais. E o que é certo, é que excepto esse set cedido a Gulbis, Nadal não perdeu mais nenhum até à final. Murray ou Schuetler, foram alguns dos nomes aniquilados por Rafa rumo à final, ao passo que Federer marcava presença no último dia após bater um surpreendente Marat Safin que havia esmagado Djokovic na 2ª ronda da competição.
Descrever a final de Wimbledon em palavras é para mim, uma tarefa ingrata mediante a qualidade artística do espectáculo que se desenrolou no passado dia 6 de Julho. Nadal venceu por 6-4 6-4 6-7 6-7 9-7, num dos melhores jogos da história deste desporto.
Nadal, saia assim motivadíssimo para a época pré Jogos Olímpicos/USOpen tendo chegado, visto e vencido no Masters Series Canadiano, em Toronto.
Federer havia acusado a derrota de Wimbledon e perdido na ronda inaugural face ao promissor Simon, que viria a dar cartas daqui para a frente nesta época.
Em Cincinati deu-se o regresso de um Djokovic outrora desaparecido, com maus resultados tanto em Wimbledon como em Toronto. Djoko, bateu Nadal que não perdia desde Abril (estávamos a 2 de Agosto) mas acabou por perder face a Murray, que começava aqui, uma fase de ascensão de qualidade/ranking impressionante.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, trouxeram mais do mesmo. Nadal imperial, vencendo toda a gente para chegar ao ouro e Federer a tremer e a perder nos quartos-de-final face a James Blake. Ao suíço apenas valeu o ouro na variante de pares ao lado do compatriota Stanislav Wawrinka.
Avançámos rapidamente para o UsOpen.
Em Nova Iorque a história parecia ir ser a mesma. Federer estava a jogar mal, precisou de 5 sets para ultrapassar Andreev na 4ª ronda, ao passo que Nadal estava tranquilo e a jogar bem.
O que é certo é que ambos os jogadores apareceram nas suas respectivas meias-finais. Federer, venceu de modo fabuloso Novak Djokovic que até então acumulava boas exibições (batendo, entre outros Roddick) ao passo que Nadal perdeu com um não menos brilhante Andy Murray, a jogar um ténis fabuloso que lhe tinha permitido entre outras coisas, ultrapassar Juan Martin Del Potro, jogador que vinha de 4 títulos consecutivos.
Na final, Roger Federer dominou por completo, tendo vencido em magros 3 sets e conquistado o seu 13º título de Grand Slam, 5 em Nova Iorque.
A parte final da época foi uma surpresa geral.
Federer ainda ganhou em Basileia mas não conseguiu ganhar mais nada, tendo sido derrotado por Murray em Madrid e desistido de Paris. Na Masters Cup de Xangai, lesionado, o suíço viria a perder de novo com Murray (e com Simon) não passando da fase de grupos.
Nadal, ainda ajudou a Espanha a qualificar-se para a final da Davis, mas perdeu nas meias de Madrid, desistiu igualmente em Paris e não foi (devido a lesão) nem à Masters Cup nem à final da Davis, onde a Espanha, mesmo sem o Maiorquino, venceu.
Em suma, Nadal foi de longe a grande figura da época. É deste Agosto o novo nº1 mundial num reinado que vai ser bastante difícil de gerir devido aos pontos que tem a defender, à ascensão de algumas das jovens figuras do circuito mundial como Murray, Potro, Tsonga, Gasquet (entre outros) e ainda devido a qualidade clara de Federer (campeão USOPEN) e Djokovic (campeão AOPEN e Masters Cup).
Reflectindo, a valia de Nadal é indiscutível. Se Federer é aos 26 anos, o melhor jogador de todos os tempos possuindo já 13 Grand Slams, Nadal aos 22 anos já tem 5 títulos em duas superfícies tão distintas como a terra e relva. É caso para dizer, venha 2009!
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Os grandes estão a voltar a ser grandes?
O futebol é tão de irónico como de fantástico.
E esta foi, efectivamente uma jornada de ironia no futebol português, mais precisamente para as hostes do novo líder, o Benfica.
Passaram mais de 3 anos e meio, e aqueles que se proclamam como gloriosos, são agora gloriosamente líderes, após baterem o Marítimo por 6-0, aplicando um verdadeiro cabaz dos antigos, inesperado até para os mais eufóricos fãs do clube mas a sul da segunda circular.
Ainda mais inesperado, tendo em conta que o Benfica vinha de uma derrota que o deixou (quase) fora da UEFA, e dum empate caseiro que lhe retirou a hipótese de liderança.
Ainda assim, e apesar dos triunfos esclarecedores de Porto e Sporting, os encarnamos aplicaram um resultado exagerado face a um Maritimo que sofreu mais golos ontem do que em toda a restante época, terminando o encontro destroçado, com os jogadores de rastos, não merecendo a goleada que lhes fora aplicada.
Mas o Benfica venceu, e aproveitando a derrota do ex-líder Leixões face ao Vitória de Guimarães naquele que talvez tenha sido até agora o melhor jogo de futebol de toda a temporada, garantiu a liderança por duas semanas, pois para a semana que vem, disputam-se os oitavos da taça onde curiosamente, Benfica e Leixões se defrontam no estádio do Mar.
Deixando de falar de Benfica, destaque-se a estabilização obrada pelo Sporting nesta fase da época, que pesa embora tenha perdido por 5-2 face ao Barcelona pelo meio, somou 3 vitórias seguidas na liga, a última das quais na sexta, na Amadora, após estar a perder por 1-0 aos 5 minutos, e de ter visto jogar durante quase toda a primeira parte.
O que é certo, é que os resultados têm aparecido e os pupilos de Bento encaram o título como uma realidade e não como uma miragem.
Destaque para o regresso de Vukcevik, que apesar de ter apenas jogado uma dúzia de minutos, marcou na primeira vez que tocou na bola, gerando uma onda de especulação fazendo com que os críticos defendam o regresso do montenegrino à titularidade já esta noite, quando os verdes defrontarem os suíços do Basel, num jogo a feijões/milhões.
Sobre o Porto, a análise é mais simples.
Os campeões estabilizaram, estão mais seguros e até já ganham largo sem jogarem nada do outro mundo.
Ainda assim, este está longe de ser o Porto que ganhou 7 jogos seguidos o ano passado, que em Dezembro era campeão anunciado.
É um Porto mais competitivo mais estável, mas ao alcance de leões e águias, facto que é efectivamente positivo no sentido em que a Liga Portuguesa se torna desta forma mais competitiva, com várias formações a poderem assumir a liderança mediante os momentos de forma por que vão passando.
Para já, comandam os da Luz, que têm mantido uma regularidade fabulosa, e são, já em Dezembro, a única formação europeia que ainda não perdeu nas respectivas ligas.
E esta foi, efectivamente uma jornada de ironia no futebol português, mais precisamente para as hostes do novo líder, o Benfica.
Passaram mais de 3 anos e meio, e aqueles que se proclamam como gloriosos, são agora gloriosamente líderes, após baterem o Marítimo por 6-0, aplicando um verdadeiro cabaz dos antigos, inesperado até para os mais eufóricos fãs do clube mas a sul da segunda circular.
Ainda mais inesperado, tendo em conta que o Benfica vinha de uma derrota que o deixou (quase) fora da UEFA, e dum empate caseiro que lhe retirou a hipótese de liderança.
Ainda assim, e apesar dos triunfos esclarecedores de Porto e Sporting, os encarnamos aplicaram um resultado exagerado face a um Maritimo que sofreu mais golos ontem do que em toda a restante época, terminando o encontro destroçado, com os jogadores de rastos, não merecendo a goleada que lhes fora aplicada.
Mas o Benfica venceu, e aproveitando a derrota do ex-líder Leixões face ao Vitória de Guimarães naquele que talvez tenha sido até agora o melhor jogo de futebol de toda a temporada, garantiu a liderança por duas semanas, pois para a semana que vem, disputam-se os oitavos da taça onde curiosamente, Benfica e Leixões se defrontam no estádio do Mar.
Deixando de falar de Benfica, destaque-se a estabilização obrada pelo Sporting nesta fase da época, que pesa embora tenha perdido por 5-2 face ao Barcelona pelo meio, somou 3 vitórias seguidas na liga, a última das quais na sexta, na Amadora, após estar a perder por 1-0 aos 5 minutos, e de ter visto jogar durante quase toda a primeira parte.
O que é certo, é que os resultados têm aparecido e os pupilos de Bento encaram o título como uma realidade e não como uma miragem.
Destaque para o regresso de Vukcevik, que apesar de ter apenas jogado uma dúzia de minutos, marcou na primeira vez que tocou na bola, gerando uma onda de especulação fazendo com que os críticos defendam o regresso do montenegrino à titularidade já esta noite, quando os verdes defrontarem os suíços do Basel, num jogo a feijões/milhões.
Sobre o Porto, a análise é mais simples.
Os campeões estabilizaram, estão mais seguros e até já ganham largo sem jogarem nada do outro mundo.
Ainda assim, este está longe de ser o Porto que ganhou 7 jogos seguidos o ano passado, que em Dezembro era campeão anunciado.
É um Porto mais competitivo mais estável, mas ao alcance de leões e águias, facto que é efectivamente positivo no sentido em que a Liga Portuguesa se torna desta forma mais competitiva, com várias formações a poderem assumir a liderança mediante os momentos de forma por que vão passando.
Para já, comandam os da Luz, que têm mantido uma regularidade fabulosa, e são, já em Dezembro, a única formação europeia que ainda não perdeu nas respectivas ligas.
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